"In your brown eyes
I walked away
In your brown eyes
I couldn't stay"
Hey!
Eu sei que agora parece que só postamos de mês a mês mas, acreditem ou não, não escrevemos nada desde o principio das férias e estamos a pouco e pouco a ficar sem capitulos ><
Portanto peço desculpa e gostava que tivessem paciência :$
Bjo. <3
14º Capitulo
A música terminou, só aí, Kim abriu os olhos e observou Tom e Georg afinarem as guitarras, enquanto Bill e Gustav bebiam os refrigerantes. O de crista cantarolou algo imperceptível e voltou a agarrar o microfone, soltando vários e largos suspiros que se faziam ouvir através do aparelho.
- Podemos começar? – Ele inquiriu, olhando para os amigos sob o ombro.
- Estamos à tua espera.
Ele riu, virando-se para a frente. Esboçou um sorriso apagado e apertou o microfone com força, assim que ouviu o primeiro som a ser propagado pela garagem.
Abriu a boca e fechou os olhos lentamente, como se tivesse a fechar o seu coração, que apenas seria reaberto, para a rapariga que ele tanto ansiava. Bill batucou com o pé direito no chão, ao ritmo da música e abriu a boca, decidido a mostrar o quanto valia.
Meine Augen schaun´ mich müde an und finden keinen Trost
Ich kann nicht mich nich´ mehr mit ansehn´ -bin ichlos
Alles was hier mal war, kann ich nich´ mehr in mir finden
Alles Weg- wie im Wahn
Ich seh mich immer mehr verschwinden
Ich bin nich´ ich, wenn du nich´ bei mir bist - bin ich allein
Und das was jetzt noch von mir übrig ist- will ich nich´ sein
Draußen hängt der Himmel schief
Und an der Wand hängt dein Abschiedsbrief
Ich bin nich´ ich, wenn du nich´ bei mir bist- bin ich allein
Ich weiß nich´ mehr, wer ich bin- und was noch wichtig ist
Das ist alles irgendwo, wo du bist
Ohne dich durch die Nacht- ich kann nichts mehr in mir finden
Was hast du mit mir gemacht
Ich seh mich immer mehr verschwinden
Ich bin nich´ ich, wenn du nich´ bei mir bist - bin ich allein
Und das was jetzt noch von mir übrig ist- will ich nich´ sein
Draußen hängt der Himmel schief
Und an der Wand hängt dein Abschiedsbrief
Ich bin nich´ ich, wenn du nich´ bei mir bist- bin ich allein
Ich lös mich langsam auf- halt mich nich´ mehr aus
Ich krieg dich einfach nich´ mehr aus mir raus
Egal wo du bist- komm und rette mich
Ich bin nich ich...
E a sua voz desapareceu como um murmúrio. O mais alto baixou a cabeça, fechando a mão em punho.
- Eu… adorei a música. – Kimberly continuava perplexa a ouvir a melodia soar nos seus ouvidos. Conseguia ter certa energia e demonstrar ao mesmo tempo o quanto ele gostava da namorada. – Está fantástica, Bill! – Congratulou.
- Tu também não cantas mal. – Esboçou um pequeno sorriso, olhando-a enquanto dava um golo da sua garrafa de água.
Kim corou violentamente; aquilo significava que eles a tinham ouvido cantar na outra música. Olhou desesperadamente o rapaz de tranças pretas, que se encontrava pouco afastado do irmão, procurando ajuda, mas ele apenas encolheu os ombros e exibiu um sorriso encorajador. Obrigadinha Tom, pensou ironicamente para consigo.
Olhou os restantes membros da banda e a sua amiga que a olhavam com interesse, esperando que ela dissesse alguma coisa.
Kimberly abriu e fechou a boca, como se fosse um peixe fora de água, mas nada conseguiu dizer.
Ao ver o embaraço da rapariga Tom suspirou e abanou a cabeça, achando aquele receio todo um absurdo. Aproximou-se e rodeou a cintura da morena com um braço, puxando-a contra si e fazendo-a – inacreditavelmente - sentir-se protegida.
- E que tal irmos almoçar? – A voz do guitarrista rompeu o silêncio perturbador que se tinha instalado.
Kim balançou a cabeça, fazendo os seus cabelos cor de chocolate embaterem no rosto do de tranças. Virou o rosto, vendo a expressão triunfante espelhada na cara de Tom. Parecia bastante animado.
Só depois, quando o calor corporal do mais alto passou para a sua silhueta, as suas bochechas arderam de vergonha, ganhando uma tonalidade escarlate. Porque haveria ele de estar a agarrá-la daquele modo?
- Onde querem ir? – Georg inquiriu olhando para todos.
- Eu, amh… - Kimberly escapuliu dos braços musculados de Tom e aproximou-se de Mia – Onde vocês quiserem.
- Eu tenho mesmo muita fome! – O gémeo mais velho esfregou as mãos, formando um sorriso malicioso nos lábios.
- Era para admirar se não tivesses. – Resmungou Gustav entre dentes.
- Oh, cala-te. – Atirou risonho, empurrando o amigo assim que passou por ele para sair da garagem, sendo seguido por os restantes.
Acabaram por sair todos da garagem, que rapidamente foi trancada por Georg, e seguiram pela rua sem um destino pré-definido.
Kim ia de mãos nos bolsos do seu casaco, caminhando calmamente no meio de Bill e Gustav – que iam igualmente de mãos ocultadas, mas estas estavam nos bolsos das calças de cada um – que pareciam ser os mais calminhos, pois mais à frente Tom e Georg gozavam um com o outro e Mia apoiava o de cabelos castanhos contra o de tranças, o que fazia este último ficar emburrado e os outros rirem-se às gargalhadas.
Decidiram então parar e almoçar num café/restaurante poucos metros afastado de um pequeno rio em que as suas margens eram ligadas por uma ponte de pedra.
Foram velozmente atendidos por uma empregada que durante o tempo todo não tirou os olhos de cima de Tom, o que fez com que Kimberly ficasse anormalmente e misteriosamente incomodada e com uma pontinha de raiva.
Afinal de contas era simplesmente um amigo. Não deveria reagir de uma forma tão defensiva.
- Estás toda corada, Kim. Ficas tão adorável! – Georg passou-lhe o indicador pelo nariz e beijou a sua bochecha fria.
Ela encolheu os ombros e sorriu-lhe, mirando Tom de soslaio, que, forçou um sorriso e voltou a prestar atenção à empregada.
- Estão ao pé dela, Ge. É normal a Kim ficar corada.
A de cabelos castanhos tossicou e encolheu-se no banco, quase deslizando por ele.
Rapidamente as refeições quentes foram servidas. Os rapazes atacaram a comida como se não fossem alimentados há dias. Mia e Kim entreolharam-se e riram, iniciando o almoço, entre conversas animadas.
- Então, Bill… - Principiou Mia – Tens falado com a Alison?
O de crista olhou-a, meio constrangido e franziu a testa.
- Tentei ligar-lhe ontem, não atendeu. – Disse sem ânimo algum. – A última vez que falei com ela foi há uma semana.
- Deves sentir saudades dela. – Kim comentou num sopro.
- Imensas. – Esboçou um sorriso amarelo. – É difícil para mim tê-la longe.
- Por isso é que eu não tenho namorada. – Gustav riu.
- Mas gostavas de ter.
O loiro fulminou o de tranças com o olhar.
- E eu sei quem gostavas de ter para namorada. – Continuou balançando o piercing em sinal de gozo.
Marie
Blood
Quando eu crescer II